Casos de homicídios dolosos crescem 42% em Campo Grande
Índice reflete crescimento também no Estado, que apresentou alta de 21% entre janeiro e maio
| GABRIEL NERIS / CAMPO GRANDE NEWS
O número de vítimas de homicídios dolosos, quando há intenção de matar, apresentou um crescimento preocupante em Campo Grande. Considerando de janeiro a maio, o índice de registros é de 42%, de acordo com dados divulgados pela Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública).
Nos primeiros cinco meses deste ano foram 71 vítimas, enquanto 2024 eram 50. A linha do tempo em Campo Grande mostra que somente em março houve redução de casos.
O aumento segue uma tendência de aumento de casos de homicídios dolosos no Estado. De janeiro a maio deste ano foram 185 vítimas, número que se repete em 2023, enquanto no mesmo período do ano ado o total ficou em 152 vítimas. Considerando mês a mês, os índices de 2025 se mantêm superior a 2024, conforme o gráfico abaixo.
Os meses mais violentos apontados no levantamento são janeiro e março, ambos com 43 vítimas. O total de vítimas de homicídios dolosos em todo ano ado ficou em 390, enquanto em 2025 são 187, já considerando junho, representando 47%.
Casos – Campo Grande registrou neste ano diversos homicídios dolosos relacionados ao tráfico de drogas. Em março, Maurício da Silva Romero, de 20 anos, foi preso e confessou três assassinatos cometidos em um intervalo de 50 dias, todos motivados por desavenças no tráfico. As vítimas foram Filipe Augusto de Brito Correa, Douglas Cosme dos Santos Rocha e Thiago Leite Neves, conhecido como 'Diabolin'. Romero utilizou uma pistola 9 mm nos crimes, que ocorreram em diferentes bairros da cidade.
Em abril, Guilherme Martins Lima, de 25 anos, foi preso sob suspeita de ass Wilver Sander de Souza, de 30 anos, na Orla Ferroviária. O crime foi motivado por disputas ligadas ao tráfico de drogas na região central da cidade. Guilherme confessou o assassinato, alegando que Wilver estava 'atrapalhando os negócios'.
O Campo Grande News procurou a Polícia Civil por e-mail e Whatsapp, através da assessoria de comunicação, para comentar sobre os números divulgados, mas não houve resposta. O espaço segue aberto para futuras manifestações.
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