Vagas para alistamento militar feminino em MS são para hospital, colégio e istrativo

CMO (Comando Militar do Oeste) oferece 99 vagas em Mato Grosso do Sul

| MIDIAMAX/THALYA GODOY


Comandante do CMO, General Baganha, explicou sobre processo seletivo. (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Mato Grosso do Sul tem 99 vagas destinadas para o alistamento militar feminino. As lotações para 2026 serão para o CMCG (Colégio Militar de Campo Grande); com 27 vagas, B Ap/CMO (Base de istração e Apoio do Comando Militar do Oeste), com 60 vagas, e HMilACG (Hospital Militar de Área de Campo Grande), com 12 vagas.

O chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro, general Richard Fernandez Nunes – que esteve no CMO (Comando Militar do Oeste) em Campo Grande, nesta terça-feira (22) – explicou que o preenchimento da incorporação por mulheres será gradual. 

Em 2026, são reservadas 1.010 oportunidades, que devem ser disputadas por 30 mil alistadas. O número corresponde a 1,8% do quadro. A meta é chegar ao preenchimento de 20% em 2035, com 11,2 mil vagas ocupadas por agentes femininas. Anualmente, o Exército Brasileiro incorpora 56 mil conscritos. 

“Temos 30 mil mulheres alistadas para concorrer a 1,5 mil vagas nas Forças Armadas, sendo 1.010 no Exército […] Temos projeto piloto ano que vem para contemplar estabelecimentos de ensino, organizações militares de saúde, bases istrativas e bases istrativas e de apoio', apontou.  

No caso de Mato Grosso do Sul, o Comandante Militar do Oeste, General de Exército, Luiz Fernando Estorilho Baganha, explicou que são 478 mulheres inscritas. Elas devem ar por um processo seletivo para a seleção das 99 vagas. As inscrições para o alistamento vão até 30 de junho na página do Exército Brasileiro.

“As vagas são somente para Mato Grosso do Sul, Mato Grosso ainda não terá o serviço militar feminino. Nós temos unidades mais apropriadas, com um estágio de preparação para receber o contingente feminino já no estágio um pouquinho mais avançado, por isso estamos começando por aqui', explicou. 

CMO

A cerimônia em Campo Grande apresentou um balanço das operações realizadas pelo CMO, que abrange 14,8% do território nacional, mas abriga apenas 3,02% da população nacional. “Então, há um vazio demográfico e precisamos estar presentes', afirmou o general Baganha. 

São 2.523 km de fronteira seca que abrangem Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. O efetivo do CMO é composto por 14.466 militares. De acordo com dados da instituição, as despesas do CMO em 2024 chegaram a R$ 3 bilhões. 

Entre as ações realizadas pelo Exército Brasileiro em Mato Grosso do Sul está a Operação Ágata Fronteira Oeste II, que visa combater o tráfico de drogas na região de fronteira. Em sete meses de operação, foram contabilizados R$ 162 milhões de prejuízo ao narcotráfico. 

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB) afirmou que há uma relação “permanente' com o Exército Brasileiro em algumas ações, como o combate aos incêndios florestais.

“A Operação Ágata é uma ação específica, grande, mas uma série de ações de informação, troca de conhecimento, ações específicas do Exército, quando assim demandada, são permanentes, como no combate a incêndio, por exemplo, que nós já estamos programados para 2025, do ponto de vista das Forças de Segurança Estaduais e conversando com a União e o próprio Exército Brasileiro, para caso precise, estarmos presentes novamente nessa coordenação', afirmou. 

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