Rinha de galos no Tarumã tinha arena de alvenaria e até arquibancada para o público

Estrutura fixa indica que prática ilegal era recorrente; PMA encontrou 44 galos feridos e maus-tratos no local

| TOP MíDIA NEWS/FELIPE DIAS


Fotos: Divulgação/PMA

A rinha de galos flagrada neste domingo (18) pela Polícia Militar Ambiental no bairro Tarumã, em Campo Grande, contava com uma estrutura fixa de alvenaria e até arquibancada para os espectadores. Segundo os policiais, o espaço funcionava como uma espécie de arena, o que reforça a suspeita de que os eventos eram realizados com frequência no local.

No momento da abordagem, a prática criminosa estava em andamento. Havia diversos participantes reunidos, alguns assistindo e outros realizando apostas, quando os agentes chegaram.

Ao todo, 44 galos foram resgatados, todos com sinais de ferimentos provocados pelas lutas. Os animais estavam confinados em condições insalubres, sem o à água e alimentação, situação que configura maus-tratos de acordo com a legislação ambiental vigente.

De acordo com a PMA, os animais eram forçados a lutar até a exaustão ou à morte, frequentemente sob efeito de estimulantes e com uso de esporões artificiais, dispositivos que tornam os combates ainda mais letais. O responsável pela organização da rinha foi preso em flagrante, assumiu ser o dono dos galos e também o promotor dos eventos.

Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil. Além da prisão, foi lavrado um auto de infração ambiental no valor de R$ 132 mil, com base na quantidade de animais envolvidos e na gravidade das irregularidades constatadas.

A prática de rinha de galos é considerada crime ambiental e pode resultar em pena de reclusão, além de multas istrativas severas. A investigação agora busca identificar outros envolvidos nas apostas e nas possíveis edições anteriores do evento.

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