Caso suspeito de gripe aviária em Angélica é descartado
Mato Grosso do Sul continua com a investigação de um caso em ave de subsistência em Jardim
| MIDIAMAX/THALYA GODOY
O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) teria descartado o caso suspeito de gripe aviária em uma criação doméstica de subsistência em Angélica, cidade distante 272 quilômetros de Campo Grande. Assim, Mato Grosso do Sul continua em investigação com um caso de síndrome respiratória em ave doméstica em Jardim, município a 235 quilômetros da Capital.
De acordo com a presidente da Avimasul (Associação da Avicultura de Mato Grosso do Sul), Franciele Cornelli, o do Mapa será atualizado com a novidade na próxima segunda-feira (26). Amostras coletadas da ave foram encaminhadas ao laboratório de referência do Ministério da Agricultura, localizado em Campinas (SP).
Segundo informações do Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, neste domingo (25), há 20 investigações em andamento no Brasil com coleta de amostras ainda sem resultado laboratorial conclusivo.
Caso em granja comercial
As aves de criação doméstica de subsistência – que foram os casos suspeitos em Mato Grosso do Sul – causam menos preocupação para as autoridades sanitárias do país, uma vez que o surgimento de casos nestas criações são, de certa forma, comuns.
O problema reside quando a gripe aviária surge em granjas comerciais, como aconteceu no dia 17 de maio, em uma granja na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul.
O estado tem enfrentado a detecção de casos de Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade (IAAP), popularmente conhecida como gripe aviária. O foco foi confirmado em um matrizeiro de aves comerciais no município de Montenegro, marcando o primeiro caso em granja comercial no Brasil desde 2006.
Além disso, o estado registrou outros focos em aves silvestres, como cisnes e patos, em locais como a Lagoa Mangueira e o Parque Zoológico de Sapucaia do Sul.
Iagro tem protocolo de biossegurança
A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do MS) possui um protocolo de biossegurança para casos de síndromes respiratórias em aves.
Em nota enviada ao Jornal Midiamax, afirmou que “mantém vigilância ativa e atua de forma preventiva, seguindo protocolos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), com ações de monitoramento, controle e orientação ao setor avícola e à população.'
Além disso, afirmou que “a vigilância é contínua e intensificada em áreas de risco, como regiões com grande presença de aves migratórias ou produção avícola.'
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