MS já fez 32 transplantes de órgãos em seis meses, maioria de fígado
No País, ele também foi o mais transplantando do início do ano até agora
| CASSIA MODENA / CAMPO GRANDE NEWS


Hospitais de Mato Grosso do Sul realizaram 32 transplantes de órgãos este ano, segundo dados do Ministério da Saúde. A maioria foi de fígado.
O número considera as operações realizadas entre 1º de janeiro e 6 de junho. No ranking dos estados, São Paulo lidera com 1.205 transplantes, enquanto Mato Grosso do Sul ocupa a 15ª posição. Sergipe está em último lugar, com apenas uma operação registrada até agora.
Transplantes de tecidos como a córnea também foram realizados em Mato Grosso do Sul, mas eles não aparecem no do Ministério da Saúde. Além do fígado, são quantificados rins, coração, pâncreas, pulmão e multiviscerais (troca de mais de um órgão no abdômen) transplantados.
No País, o fígado também é o órgão 'novo' que mais pacientes receberam. Até o ano ado, Mato Grosso do Sul não realizava essa modalidade de operação. ou a fazer a cirurgia em julho de 2024, quando o Hospital Adventista do Pênfigo foi credenciado e ou a receber recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para isso.
A maior parte das pessoas beneficiadas é do sexo masculino (19) e está na faixa dos 50 a 64 anos.
Quantas esperam - Ainda de acordo com dados do Ministério da Saúde, 255 pessoas precisam de transplantes em Mato Grosso do Sul.
A demanda maior é por rins (233), seguida de fígado (19) e coração (3). A maioria desses pacientes também é do sexo masculino e tem entre 50 e 64 anos.
Recorde e mudanças - Evento em Brasília (DF), na última quarta-feira (11), destacou que o Brasil teve recorde de transplantes em 2024, com mais de 30 mil procedimentos realizados e um crescimento de 18% em relação a 2022.
Na ocasião, o Ministério da Saúde anunciou medidas para modernizar o Sistema Nacional de Transplantes, entre elas a oferta da Prova Cruzada Virtual e a reorganização das regiões dentre as quais os órgãos são transferidos. A primeira permitirá a comparação virtual dos dados imunológicos entre doadores e receptores previamente cadastrados no sistema. Já a segunda prevê distribuir órgãos disponíveis primeiro entre estados da mesma região geográfica, depois ao restante do mapa.
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